terça-feira, 29 de dezembro de 2015

um touch na história

Apesar de preferir que esses patrimônios estivessem preservados, amo ruínas e as histórias que elas contêm.
Casos de amor e ódio, amores mal resolvidos, histórias de paixão, solidão e saudade, disputas familiares, festas religiosas, o fervor religioso do povo, enfim...
Essas paredes já viram muita coisa acontecer e têm muitas histórias pra contar!
Eu imagino famílias por ali, em dia de missas e festas!
Foguetórios, banda de música, os carros e roupas da época, os costumes que eram outros, o respeito e o decoro também.
Era um mundo sem internet, celular; telefone era precário.
Havia mais saudade, havia mais vontade de estar com o outro, de ver o outro pessoalmente. A conversa era pessoal, o abraço e o beijo também.
Só havia essa maneira de curtir um ao outro!
Recebiam-se mais visitas, as mesas do almoço de domingo eram fartas e sempre surgia alguém interessado em alguém.
Os casamentos entre familiares era muito comum. Uma forma de preservar na família as posses que ela tinha.
Enfim, eu voto no tempo, vendo essas paredes e se fechar os olhos e ficar em silêncio, acho que consigo ouvir os sons da última missa.
Muito legal!
Na imagem, Renata e Felipe. O casal que topou estar aí comigo.
Obrigado a vocês!.
Eu digo sempre que o casal paga pela fotografia e as aventuras são de graça! rsrs





quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O preço da incompetência absurda!

Dona Terezinha, mãe de um grande amigo meu, o Alysson da dupla Allan e Alysson, passou mal em casa, com fortes dores de cabeça, vômitos e pressão arterial muito alta.
Só de ouvir o relato do Alysson até aqui, eu, do alto da minha ignorância, pensei logo em algo grave, tipo um infarto, ou AVC (pela dor de cabeça).
Pois bem, levaram-na para a UPA Norte.
Uma médica, ao que tudo indica, recém formada, não deu um diagnóstico claro e receitou dipirona, plasil e mais algum medicamento que não me lembro, e disse ao Alysson que levasse sua mãe pra casa, porque ela deveria fazer um repouso.
Alysson questionou:
"_Doutora, mas não há necessidade de um exame mais profundo?"
Ao que a médica respondeu:
"A médica aqui sou eu. Pode fazer o que eu estou falando, deixe-a em repouso e qualquer coisa você a trás de volta."
Isso foi às 13:00.
Ela foi levada pra casa, ainda com dores fortes na cabeça, tomou um banho e foi repousar, conforme a recomendação da profissional de medicina.
Às 17:00, mais ou menos, Alysson percebeu que sua mãe não estava bem, chamou o resgate. Vieram duas ambulâncias. Ela teve parada cardio-respiratória, conseguiram ressuscitá-la e a levaram na mesma UPA Norte, para que fosse estabilizada, onde um outro médico, INCRÉDULO COM O PRIMEIRO DIAGNÓSTICO, deu um novo parecer: AVC HEMORRÁGICO!!
Ela tinha que ser transferida imediatamente e ser submetida a uma cirurgia!
Não houve mais tempo.
Dona Terezinha repousa agora, para sempre!!!
Eu pergunto a vocês: Que medicina é essa? Que médica é essa que não sabe a diferença entre uma gripe e um AVC hemorrágico?
Que porcaria de atendimento é esse, que despreza uma vida dessa forma?
Eu, se fosse médico, NO MÍNIMO, erraria por excesso e a encaminharia imediatamente para uma tomografia. Podia não haver mais solução, podia não ser um caso grave, mas eu teria demonstrado meu compromisso com a minha profissão, meu compromisso com a vida, teria tido a chance de descartar, ou confirmar algo tão agressivo e não colocaria meu diploma em xeque como fez essa "médica"!
Que despreparo! Quanta incompetência! Que canalhice! Que maneira sórdida de se tratar um paciente!
Isso é uma vergonha. Temos que reagir a esse tipo de procedimento.
Eu abomino esses cursos mal feitos, essas monografias compradas, essas universidades-boate, onde tudo em que se pensa é festa festa festa, chopada chopada chopada!
Com raríssimas exceções, não se formam mais médicos como antigamente, vocacionados, apaixonados, determinados, amantes da vida e da profissão.
Ser médico, para muitos, virou apenas um predicado, para se estampar na rede social. Virou status e só isso!
Diante de toda essa barbárie, essa forma escrota de se tratarem as pessoas que precisam de auxílio médico, eu pergunto: Doutora, tem certeza que a senhora é a médica na UPA Norte?
Deixo aqui o meu protesto e meu repúdio a essa maneira abominável de se tratar um ser humano que, não fosse a soma da burrice, da preguiça, do despreparo e da incompetência, poderia muito bem ainda estar entre nós!!
QUE LIXO É A SAÚDE NESSE PAÍS!


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

a diferença de um corredor limpo

O meu muito obrigado a todos os convidados do casamento de Liacy e Phillip que deixaram o corredor assim, respeitando, não só o nosso trabalho, da filmagem e do cerimonial, mas principalmente o casal!!#quesejasempreassim