sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

As alianças de casamento

As alianças de casamento

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Os egípcios e hindus, cerca de 3.000 a.C., já usavam anéis para simbolizar a aliança entre homem e mulher.
Para eles, um anel, um círculo, significava o que não tem um fim – mais modernamente representa o amor contínuo entre o casal, um símbolo de amor, fidelidade e cumplicidade.
No ano 3 a.C., Alexandre o Grande, dominou o território egípcio e, assim, o hábito foi introduzido na Grécia.
Porque os gregos acreditavam que o terceiro dedo da mão esquerda possuía uma veia que levava diretamente ao coração, passaram a usar nele um anel de ferro imantado, para que os corações dos amantes permanecessem para sempre atraídos um pelo outro.
Segundo a acupuntura há um meridiano, o do coração, que passa pelo anular esquerdo e pelo coração.
Os romanos provavelmente adotaram a aliança ao conquistar a Grécia e, com a conversão do mundo greco-romano ao cristianismo romano, o uso da aliança na mão esquerda tornou-se obrigatório para os que se casavam.
O anel de noivado foi introduzido no ano 860, por decreto do papa Nicolau I (858-867), que o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos.
A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para significar o compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração.
A palavra aliança, por si só, significa um acordo, um pacto entre duas partes.
No contexto do casamento, as alianças celebram um acordo de cumplicidade, amor e fidelidade. Desse modo, esse simples objeto ganhou um significado muito simbólico: Representa um elo material e espiritual entre duas pessoas, as quais compartilham as alegrias e tristezas da vida.
No século XVI, o casamento civil torna-se obrigatório pela igreja de Roma. As noivas usavam flores como buquês e, na cabeça, coroas de espinhos para espantar os maus espíritos. As flores representavam a felicidade e a vida longa, e os espinhos afastariam os maus espíritos.
Mais tarde foi acrescentado o véu, em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a pureza, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo os costumes da época.
A aliança do homem tem o nome da mulher e a data do início do namoro gravada e vice versa. Alguns preferem gravar os dois nomes em ambas, seguidos da data.
Um dos mais famosos e antigos casos da utilização das alianças ocorreu em 1477, quando o Arquiduque Maxiliano, da Áustria, presenteou Mary Burgundy com um anel de diamante.
Assim, iniciou-se a tradição dos anéis de noivado de brilhante. O diamante das alianças passou a representar a solidez do relacionamento, isso porque, a valiosa gema é praticamente eterna, dura para sempre. Surge também o primeiro beijo em público na cerimonia de noivado.
A explicação chinesa para o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda é no mínimo curiosa.
Ao se juntar uma mão à outra com os dedos retos, como se faz para rezar, e dobrando bem apenas os dedos do meio (os maiores) para dentro, de modo a unir firmemente as palmas das mãos, nessa posição, é possível separar todos os dedos, menos os dedos da aliança.
Cada dedo da mão, segundo a cultura chinesa, representa um membro da família: O polegar representa os pais, o indicador representa os irmãos, o médio representa você, o anelar (aliança) representa o companheiro(a), o mínimo representa os filhos.
Na posição de junção de mãos mencionada acima (a união de você e a outra pessoa representados pelos dedos médios dobrados para o outro), os polegares podem ser separados, pois ao se casar, você se separa dos pais.
Os irmãos e os filhos um dia também se separarão de você, pois se casarão e terão suas próprias famílias: Os indicadores e o dedos mínimos também podem se separar.
No entanto, o quarto dedo, ou seja, o anelar, onde estão as alianças, não se separam, simbolizando a união indissolúvel do casal.

Às portas da igreja…


Eu sempre digo que um belo casamento nem sempre é o mais sofisticado, ou o mais cheio de pompa.
Com respeito à opinião dos demais profissionais de fotografia, eu considero que um belo casamento é aquele que, a despeito da correria natural e de algum estresse do dia, acontece sem atropelos, de forma ordenada, organizada e sem necessidade de improvisos.
Já vi casamentos suntuosos, sofisticados não saírem a contento, talvez por uma desproporção entre organização e tamanho do evento.
Assim como já vi casamentos modestos ocorrerem com uma leveza incrível. Percebo que, quanto mais detalhes, maior a necessidade de planejamento, ou o que era pra ser especial, diferente, inovador acaba se tornando um fiasco. Parece valer a máxima mais que atual: O menos é mais!
Tem gente que inventa tanta coisa, mas tanta coisa, mas tanta coisa que, no final, dá tudo errado!
Um dos vilões de um dia de casamento mal sucedido é o tal do atraso!
Atraso da noiva, da madrinha, da mãe, do músico, do padre, do pastor, enfim… Atraso só serve pra uma coisa: Estressar!
O atraso gera correria e impede que muitas coisas sejam feitas da maneira que foram planejadas, com mais riqueza e detalhes.
Quando a noiva, por exemplo, chega cedo à igreja, é possível fazer alguns registros ainda dentro do carro. Essas imagens, geralmente, tomam tempo. É preciso paciência, especialmente, porque há interferência de muitas pessoas nessa hora, a noiva quase não nos enxerga, não nos escuta. Um chama de cá, outro de lá, enfim… Na correria, pelo menos pra mim, não rola legal.
E eu me sinto frustrado muitas vezes, por não ter conseguido fazer uma imagem que eu queria, porque alguém abriu a porta do carro, porque o motorista não parou onde foi pedido, um puxou a noiva pelo braço, o outro a chamou para um selfie…
Algumas noivas ponderam que não tiveram uma foto desse ou daquele jeito, mas as circunstâncias em que uma ou outra imagem é feita podem ser muito diferentes, propícias ou não.
Portanto, resumindo, pra que tudo saia da melhor forma possível, acho que dois ingredientes são fundamentais: Calma e pontualidade (um pouquinho de antecipação, aliás, não é nada mal!

sábado, 2 de janeiro de 2016

pois é...

E ainda tem gente lá naquele pontinho branco que se acha melhor do que todo mundo!! Só pra gente parar, pensar e refletir!
Tem pessoas que não vão aprender nunca, mas a gente faz esse exercício por elas né?